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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma

"Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". É um dos grandes princípios da química dado por Lavoisier. Mas será que só na química, por entre átomos e moléculas, equações e experiências, que isto se aplica? Julgo que não.

A vida é Natureza. Assim, tal como na Natureza, na vida também nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Tudo começa com a nossa concepção. Não somos criados, mas sim, a transformação que um óvulo e um espermatozóide sofrem ao unir-se. Passam alguns anos e vemos o mundo com outros olhos, vendo através de olhos que se transformaram, as transformações do que nos rodeia. Isto são transformações físicas, visíveis, mas e aquelas abstractas, incontáveis, sem forma ou cor? Será que também se transformam? Julgo que sim.

Uma amizade, por exemplo. Todos temos amigos e amigas, mas sabemos que todos são diferentes, e têm um lugar diferente na nossa vida. Aí também há transformação. Por vezes um mero amigo de conversa da treta, torna-se num grande amigo. Apareceu na altura certa. A amizade transformou-se, amadureceu, fortaleceu. Porém, às vezes uma atitude errada, uma palavra mal medida, transforma a amizade. Esmorece-a, mas não a apaga. Transforma-a. Pode não ser amizade, mas existe. Existe a memória. Os momentos, bons ou maus que ficaram. Isso nunca se perde.

O que somos não é aquilo que pensamos ter criado, mas sim, tudo aquilo que transformámos, tudo aquilo que nos transformou. Não é preciso ser-se cientista para entender isso.

1 comentário:

  1. e nem tudo o q nos transforma ou em que nos tranformamos é bom, mas é sempre algo que não volta atras.

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