Para Ele aquele relacionamento não passava de uma forma de aliviar a tensão sem a descarregar em cima d’Ela. Tudo não passara de uma conjugação de factores: Ela andava sempre cansada, indisposta e na cama já há muito que as coisas não funcionavam bem. Ele andava tenso do trabalho, e toda aquela situação piorava o seu estado e aumentava a sua fome de sexo, até que dada noite, depois de um jantar com os Colegas de Trabalho e de muito whisky, A Outra apareceu e escusado será explicar o que acontece quando um homem alcoolizado com falta de sexo é seduzido por uma mulher sensual. Desde então que se encontravam duas a três vezes por semana para o que já se poderia considerar o sexo normal. Toda a relação se baseava apenas e só em sexo, puro e duro. Não haviam dramas pessoais, economia ou discussões. Apenas sexo. Sexo bom. Muito sexo. Mas apenas e só isso mesmo: Sexo.
Para A Outra, aquele provavelmente seria o mais próximo de um relacionamento que ela já tivera. Não pela quantidade de tempo dispendido em sexo, mas pelo tempo que já andavam naquilo. Desde a primeira noite de prazer, já haviam passado cerca de três meses. Nunca tivera mais que um ou dois meses com a mesma pessoa, nem nos tempos de secundária. Perdera a virgindade num carro à beira mar, com um rapaz com bem mais que as 14 primaveras pelas quais tinha passado na altura e que conhecera nessa mesma noite. Desde então seguira-se uma infinidade de rapazes de todas as raças, idades e classes sociais a um ritmo alucinante. Tornara-se amante de sexo, e não se importava com quem teria de o fazer, desde que o fizesse.
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sábado, 30 de abril de 2011
Ele, Ela e A Outra IV
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