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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A vida vai tão depressa...

Demoramos tanto tempo até nascer, até vivermos realmente. Mas essa vida é ceifada tão rapidamente que por vezes nem damos por isso. Os anos passam e vamos vendo os outros morrer, dos mais velhos aos mais novos, dos mais afastados aos mais próximos. E nós cá ficamos, a ver os outros partir. É cruel, como existem tantas formas de morrer, mas apenas uma de gerar vida.

Vemos aqueles que amamos, aqueles que detestamos, ou aqueles que simplesmente vemos, a morrer. Vemos alguém perder a vida, dia após dia, sucumbindo a uma qualquer doença, e tantas que existem agora; vemos alguém ser atropelado, mesmo diante de nós, por causa de um qualquer louco(a) ao volante, que por vezes leva também consigo alguns dos passageiros do carro; vemos pessoas morrerem afogadas por um capricho da Mãe Natureza; vemos alguém perder a vida por causa de um qualquer bombista fanático; vemos.... E vamos vendo, vamos assistindo a isto, no "camarote de honra", mas sem honra nenhuma por lá estar. Damos por nós a pensar:
- E quando é que será a minha vez?

Eu dou por mim a pensar nisto. Como será essa sensação? Morrer. Será que existe a tal luz? Será que vamos para algum lado? São tantas as perguntas, tantas as dúvidas, tantas incertezas.

Algum dia será esse dia, o dia de Morrer. Não quero saber como ou quando. Nasci destinado a morrer, como todos nós. É triste que na vida, em toda ela, a única coisa que temos por 100% certa seja a morte. É cruel.

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